sábado, 19 de março de 2011

A saída de alguns é estar entorpecido. Quem não está?

Olá?
Tem alguém aí?
Apenas acene se puder me ouvir
Tem alguém em casa?

Vamos lá,
Ouvi dizer que você está se sentindo deprimido
Bem, eu posso aliviar sua dor
E te pôr em pé de novo

Relaxe
Vou precisar de algumas informações primeiro
Apenas coisas básicas
Você pode mostrar onde dói?

Não há dor, você está retrocedendo
Uma fumaça de um navio distante no horizonte
Somente te vejo chegando por entre ondas
Seus lábios se movem, mas eu não consigo ouvir oque você está dizendo
Quando eu era criança eu tive uma febre
Minhas mãos se sentiam como se fossem dois balões

Agora eu tenho essa sensação mais uma vez
Eu não posso explicar, você não iria compreender
Isto não é o que eu sou
Estou me tornando confortavelmente entorpecido

Estou me tornando confortavelmente entorpecido

O.K.
Somente uma pequena picada
Não haverá mais... aaaaaahhhhh!
Mas você pode se sentir um pouco enjoado
Pode se levantar?
Acho que realmente está funcionando, ótimo.
Isso vai te manter vagando durante o show
Vamos, está na hora de ir

Não há dor, você está retrocedendo
Uma fumaça de um navio distante no horizonte
Somente te vejo chegando por entre ondas
Seus lábios se movem, mas eu não consigo ouvir oque
você está dizendo
Quando eu era criança tive uma visão fugaz
Pelo canto do olho
Eu virei para olhar mas tinha sumido
Eu não pude tocar na ferida
A criança cresceu
O sonho se foi
E eu me tornei
Confortavelmente entorpecido

Pink Floyd

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ideologia falça e lógica



Embora tenha de fato estado distante dos meios tecnológicos de comunicação global, mesmo individual para alguns, saliento minha perseverança em continuar a estrada virtual em que se configura minha existência desvirtuada e sinuosa por tais caminhos. Meus últimos caminhos, as recentes rotas que tomei por desafio, proporcionaram-me uma série de aprendizados, experiência, ilusões, afeições, conclusões confusas, o que não me surpreenderam em nada. Relevantemente, o que nos importa neste momento, caro amigo oculto, é tirar algum proveito do * porvir das idéias que pretendo transpor. Atualmente coloco minhas idéias em questão, afinal estou confuso quanto ao fato de estar estagnado em minhas ações, mais não em meus pensamentos. Muitas vezes estagnamos de forma que não conseguimos tomar as decisões adequadas, nem mesmo as inadequadas. Nestas horas parece que precisamos fugir, nos esconder de nós mesmos, sempre criamos desculpas para nossas atitudes e para a própria inércia que nos atinge, e parece tudo lógico. È demasiadamente complicado criar uma ideologia de vida, ou reconstruir uma idéia desformulada. Mais difícil ainda é desobstruir a mente de ideologias falsas e lógicas que acreditamos ser convictas. A isolação para a reflexão é sempre bem vinda, mais não pode ser a solução, pois para quebrar os paradigmas lógicos da ideologia estagnada, é necessário um ponto neutro, "uma ajuda de fora". Nem sempre as ajudas interiores da nossa mente são necessárias a reconstrução ideológica, é preciso fugir de si mesmo. È preciso deixar de se esconder se escondendo da própria mente. É necessário a não lógica para enxergar a lógica. Precisamos uns dos outros... Para viver... Não há como idealizar um mundo próprio e perfeito onde a auto-suficiência possa te alimentar. Todos somos fracos quando o assunto é ser forte sozinho, pois leva-se em conta que nunca estamos sozinhos, nem em nossa mente fechada, vazia.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Imagens que traduzem o tempo. Cultura Italiana. Serraria Pica-Pau

Fotografia da "Roda d' àgua" construida a aproximadamente 40 anos e ainda em funcionamento.
Fotografia da estrutura interna. Sistema da Serra "pica pau".

fotografia frontal da estrutura da Serraria, localizada em Morro Grande. SC.


Fotografia tirada no andar inferior, engrenagens de transmição da força gerada pela "Roda d' àgua".
Fotografia da "Roda d' àgua" construida a aproximadamente 40 anos e ainda em funcionamento.
O motivo pelo qual estou postando estas imagens é revelar um pouco da cultura que esta impregnada em nossas origens, na nossa região, no nosso país. São imagens de minha autoria e que retratam uma antiga "Serraria pica-pau", que ficou conhecida por este nome pela forma em que a "Serra" trabalha verticalmente desferindo golpes que cortam as "Torras" de forma estridente. Estas imagens devem ser conservadas, pois tais construções estão deteriorando ao tempo e carregando com sigo toda a carga histórica de meus antepassados. André Milanez e Santinho Milanez. Em respeito ao trabalho desenvolvido por estes homens, em um tempo onde o extrativismo da mata e o aproveitamento dos recursos naturais eram sustentáveis, faço este relato. A produção sempre fora extremamente artesã e pelo respeito á natureza, o consumo apenas para as necessidades básicas, não agredindo assim, de forma predatória a biodiversidade. Em um tempo que não se conhecia o significado de impacto ambiental, porém a sabedoria proporcionava senso crítico e valores que atualmente são raros.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Atemporal

Ahh, aqui estou! Após tanto tempo! Digo isso como se fosse esperado por muitos leitores, não, digo como se fosse para mim mesmo, pois gosto da idéia de futuramente ser auto-espectador. Estive longe, muito longe de acreditar que necessitava escrever algo que sinto como uma forma de expressão, temporização... Algo assim. Quase como a musica! Uma emoção que transpassa as ações da simples materialidade existencial, tanto quanto a escrita... Seu ato de pensar e viajar lendo estas palavras tão tolas, desconectas e dualmente imortais... Preciosas. Agora pensei atemporal! Somos imortais? O que é o tempo? Como sabemos que ele passa? Nosso corpo envelhece... São sintomas claros, mais somos apenas um corpo inerte, uma matéria em movimento, porém, inerte espiritualmente? Estamos todos os dias envolvidos com esta sociedade, com o trabalho, o estudo e com o sexo. Passamos a nossa temporal vida material, cultivando a matéria que é perecível. Finita e totalmente vulnerável. Quantos de nós, pelo menos, uma pequena parcela temporal, dedicamos aos questionamentos? Dedicação a finalidade de nossa existência... Dedicação a nossa missão, visão, valores. Mas... Pra que??? Quem quer saber aonde vou, onde estou qual o motivo se podemos viver o presente e ficar contentes! (risos), que hipócrita, minha frase acabou com uma bela rima, uma rima convencional-mente temporal. Eu sei... Algo me diz que somos atemporais.... Pois somos mais que a matéria frágil, mais que os dias rápidos e a busca incessante por algo que nem sabemos o que é... Poucos sabem o que querem! ...Nós achamos saber que queremos algo que não conhecemos, e estamos certos da incerteza de nossa atemporalidade. Não sei quem sou nem pra onde vou, só sei que não somos iguais, não somos mortais e que ainda podemos ser mais. O tempo é uma incógnita, tudo e nada, constante e variável, pois mantém seu ritmo, mais acelera quando não queremos, e vice e versa. A doença esta na forma que enxergamos o tempo. Se enxergamos como fator de medida, acreditamos que ele esta ali, como regulador, porém, se ele estiver ofuscado pelo dia a dia, ele passa, e nós continuamos os mesmos, não que podemos mudá-lo, podemos mudarmos, mais como encará-lo??. Deus esta em tudo, ele é o ponto que nos interliga, que nos guia e só ele tem esta resposta; O que nos resta é implorar sabedoria para viver, para sabe como viver dignamente, e sermos verdadeiros e justos para isso; Pois irmãos.... Ainda não somos capazes de entender como funciona a massa temporal, e estamos em busca de uma explicação espiritual, para a vida atemporal!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Forças ocultas

Periodicamente agimos de formas estranhas, falamos coisas idiotas, tomamos atitudes prematuras e nem ao menos sabemos o que estamos fazendo, apenas sentimos vontade de fazer... De agir. Uma espécie de sede de um sentimento inexplicavelmente estranho! Somos tomados pela fúria, pela raiva e pelo gosto de sofrer e fazer sofrer! Dizemos muitas palavras cujas fontes nem ao mesmo reconhecemos... Apenas agimos! O pior que quase ao mesmo tempo percebemos ou não, o quanto estamos sendo primatas em ter tal atitude e ficamos perplexos em frente à tamanha insensatez, talvez pecamos em perceber...Mais alguns momentos depois percebemos a nossa burrice... De onde vem isso?... Quais os motivos que levam a essas reações adversas? O fato é que somos realmente muito estranhos, e nem se quer nos conhecemos! A ciência tenta explicar de diversas formas o nosso psicológico e mensurar nossa mentalidade e personalidade com justificativas diversas e fundamentos variados; Muitas técnicas procuram dimensionar nossas atitudes e definir estilos de comportamento, padrões sociais de comportamentos reações e perfis que simplesmente não definem absolutamente... Nada! Sou o que penso, sou o que sinto, reagindo ao que me estimula, sendo isto... Vendo... Tocando... Pensando, ou não... Se não também... Se sim, talvez não... Sempre e nunca... Nunca e eternamente, sim ou não... E o intermediário entre os dois! * se é que existe! Que sempre permeiam uma variável definida pela indefinição dos nossos pensamentos... Como explicar? Certas coisas não fazem sentido, muitas coisas não podem ser explicadas e nunca serão. Pelo menos nesse mundo não! E o que pra você é este mundo? Provavelmente você tem uma visão e eu tenho outra. Todos percebem de forma diferente, o que eu vejo nesse mundo é o mesmo que você vê?... Será que quando olhamos para a mesma parede verde enxergamos a mesma parede verde com os mesmo detalhes?... Depende de cada mente! E o que define essa forma de pensar de ver?... Somos programados? De onde vêm os indesejáveis momentos de descontrole? São bugs?... Essa vida, essa passagem que chamamos de vida, esta carapaça frágil que chamamos de corpo é apenas uma parte de uma história que ainda nem começou?... Ou talvez já esteja no fim?... Existem muitas outras variáveis, existem muitas coisas subliminares a realidade que vemos... Sim, vivemos uma “Matrix” Onde forças ocultas agem sobre nossos olhos ofuscados pela "realidade", que julgamos ser a realidade, o mundo real? Este esconde sob nossa realidade.